segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Colombina abriu alas, umas cervejas e voou!

Em seus lábios azuis, tirei meu batom vermelho. Amor sem máscaras. É Carnaval. Drogas, orgias, carnes disponíveis, descartáveis, recicláveis, passageiros, os outros são os outros: cinzas.

Pierrô e seu fetiche por japinhas baby face, manequim 38, sapatilha 35, simetria, proporção áurea, me errou feio! Não preciso de precisão. Limitado, reducionista, com essa lagriminha besta no rosto, um tapado!, nunca imaginou quem, realmente, eu sou... Não foi por falta de imagens e de fumaça como se baila na tribo...

Arlequim diz que eu sou fogo, impulsiva, radiante. Uma doce fantasia que eu gosto de vestir porque o sabor dele me deixa, dalilamente, violeta. Amar é mesmo obra do surrealismo. Será?


10 de fevereiro de 2018, às 20:43

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