sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Alucinógena


Esperando o fim como esperança
de um novo recomeço, de novo
E na luta clássica contra o capital
Comprou Amor em sexo oral
Revolução em sua droga ilegal
Do pó ao pó.


Eis o eterno retorno, wanderlust!
Dançou um bigodudo
com sua cerveja Skol na mão
cheio de vontade de potência
ou era apenas tesão?
Grande alquimia, sabedoria revelada
A cobra comeu a própria cauda.

Mudei, isto não estava alterado,
Baby
As coisas que podem ser mudadas
Eu mudo
As coisas que não podem ser mudadas
Mudo-me
E, desta forma, existência temporária,
tudo se transforma.

Mas você continua sempre mudo 
nessa sua ladainha fanha todo santo dia... 
De nenhuma “tioria” 
De nenhuma fantasia 
Sem sonhos matinais 
Coisas orientais, romances astrais 
ridiculariza como idiotice típica dos banais 
Na prática, troca melodia por notícias policiais 
Problematiza até a adolescência 
Só quer saber de obviedades reais...

Chega, isso não me interessa mais! 
Sério, abstinência de pura poesia
pra usuária consciente é demais
Bye, bye, sua besta, até nunca mais.