terça-feira, 3 de março de 2015

Poesia crônica



Vamos nos perseguir até que a noite mágica faça desaparecer nossas sombras. Você já deve imaginar quem eu sou... Em cada linha eu vou dobrando meu próprio destino para cruzar com o seu. Escrevendo incessantemente para que a ficção se torne realidade. Isto faz ser quem eu realmente sou. Não quero fama vã. Não quero pomposos títulos. Não quero ser eu-lírico. Ou sou Eu em verdade mais cortante ou não sou nada além de formas estilosamente mortas. Se você é vento, então voe. Se você é homem, então penetre o vazio. Se você é pedra, espere ser furado. Se você for uma das tantas faces da poesia, deixe-me encontrá-lo. Você já deve imaginar quem eu sou... Por isso, vamos perseguir quem somos até que a noite mágica faça desaparecer nossas sombras.

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