sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Cartas inefáveis






cartas nunca escritas
por falta de tradução do que pulso
por faltar traduzir o que nunca significaria em palavras 
palavras prendem-me como forma de significância
os silêncios ultrapassam 
Eu silente
leria silêncios
leria cartas de um fantasma aprisionado 
em pensamentos passados a limpo 
em vinho branco adormecido por mais de décadas atrás 
a qualidade ébria faz adocicar a vida em sonho bom





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