Venha o corte neste ato!
Que se manche no asfalto
De vermelho tomate
Este é meu tapete!
O palco está armado
O sangue derramado
Agora, o artista é amado
Pela plateia de alcateia
Assim, é a arte: é arma
Ouse desafiar
Afie seu discurso retaliador
Que se manche no asfalto
De vermelho tomate
Este é meu tapete!
O palco está armado
O sangue derramado
Agora, o artista é amado
Pela plateia de alcateia
Assim, é a arte: é arma
Ouse desafiar
Afie seu discurso retaliador
Porém, é melhor se render!
Sobreviver não é vida
É sobra de vida.
Um Belissimo poema, de forma e vigor
ResponderExcluirRecheiado de força, mas não força bruta, mas sim
a sutileza que nos faz ver tal força.
Meus parabens querida Namorada
Estas cada vez melhor.
Te AMo
Acho que a escolha da imagem foi muito feliz para completar o sentido da poesia. A arte que retalha, que desafia, que produz cortes, justamente a arte moderna do Tarantino tão bem explícita em Kill Bill. Gostei mesmo, grande abraço, Mary!
ResponderExcluirGostei do texto, principalmente dos versos finais!
ResponderExcluirQuero tb agradecer seu comentário lá no meu blog, o Prosas e Viagens.