Você vê esse vinho
Que corre nas minhas veias?
Não sou desse tempo
As gerações já estão cheias
A presença do que sou
Presente em todas elas
Não sou tão diferente de você
A mesma essência
Aquele sabor que lhe entorpece
Sem nem conhecer
A água proveniente desses
Lábios doces
Aprecie-me
Por inteira
A beleza em mim
Da matéria
Constituída de alma
Aprecie-me assim
Assim lhe apreciarei
Não precisa ver o vinho
Feche os olhos
O céu está escurecendo, meu bem
Invisível, tangível
Vamos beber o vinho tinto
Mais do que alimento
Doces memórias de eternidade.
E nem toda poesia presisa acontecer na realidade, mas que a fantasia seja de verdade.
ResponderExcluirUm pouco de arte para a imaginação flutuar...
Doces beijos e bom crepúsculo...rs
Amei³
ResponderExcluirEssa poesia parece alguem que conhecemos bem!
Parabens Mari! Essa agora é minha favorita ;D
beijos
Belíssima poesia! Me trouxe um sentimento nostálgico, uma saudade de algo nunca vivenciado, de um tempo remoto só visto em filmes e livros. Esse sentimento pode ser traduzido pela letra de Dado Villa-Lobos, na música "Tudo que Vai", no momento em que diz:
ResponderExcluir"Eu lembro dos filmes que eu nunca vi
Passando sem parar
Em algum lugar."
Parabéns Marielle.
"Não são só memórias..." . Poxa Mari, nem precisa falar. Simplesmente perfeito!
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