sexta-feira, 27 de maio de 2011

Fábula da modernidade



Estavam na cama. Dulce e Victor. Alguém que acredita em finais felizes, o outro bom contador de prosas. Poderia ter acontecido com qualquer uma. Só depois de passar o prazo de validade de 72 horas a ficha da protagonista cairia por terra.  “Eu te amo muito” é a tradução para “eu quero comer você, linda”. E só isso. A partir de então, a garota de 15 anos jamais recuperou a fé em qualquer palavra de amor.

2 comentários:

  1. todos valores ao mesmo tempo que são, são valor algum. Vivemos em busca das cores e seus tons, mas não sabemos o que realmente importa; será o significado delas a intensidade de quem a sente ou de quem a vê? Acho que ver não é o mesmo que sentir; porém, 'a vida continua'...

    fiquei pensando hoje, voltando da escola; todo esse tempo, todo esse tempo, me sentindo uma criança diante o mundo, diante os valores; o que importa? estar maduro? ser maduro? saber agir?

    a mentira distorce os fatos, e, cada um crê no que quiser. E Reina aquela pergunta: Quem és tu?

    ou melhor, a verdade?

    De quem é a razão? O que justifica?

    há pessoas que vivem bem na mentira.

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