sábado, 15 de maio de 2010

Volta e meia, reviravoltas

Conclusão feliz. Uma felicidade advinda de um truque de mágicas em que o julgamento se torna a verdade.

Mas, sabe qual é a ilusão que vou recriar hoje? Não se trata daquela em que todo jovem é cheio de vida e tem um futuro pela frente. Ele pouco se importava em fazer investimentos que deixassem a vida eterna garantida.

Nosso guerreiro precisava de poucas coisas para enfrentar a lida que, para tantos homens, é dura e dolorosa. Galopava em possantes carros de 18 cavalos de potência. Cartão de crédito e adquiria as virtudes admiradas por belas donzelas que brigavam entre elas para ganhar o coração de ouro do jovem rapaz. Bando de vendidas.

Pouco valia o coração de Artur, porque ele creditava a própria ignorância em um valor fora do mercado. Previa o tédio antecipado: o presente como um prolongamento do futuro. Sabia que o jogo para o príncipe já tinha os meios traçados. As finalidades.

Conquistar ainda mais. Ele questionou essa meta. Chateado pela realidade lidada, inverteu a ordem da lógica considerada a correta. Ofereceu a busca da vitória para os conquistados. E mesmo assim, continuaram derrotados.

Fé já esmaecida, a luz reacendeu em Ariana, uma moça que nunca se submeteu a Artur. Ele compreendeu a amplitude e a singularidade da força dentro dela. Sem fim.

Deste momento em diante, o jovem se formou homem. A vida que não tinha, nasceu. Enfim, cultivou-se sementes de princípios e inícios.

Veio um, depois o outro. Muitos anos se passaram. Artur e Ariana alcançaram o céu. Lugar de poucos anjos. Será que isso tem haver com o amor?

Deixo em aberto as infinitas possibilidades de respostas para uma combinação de conclusão feliz. Só que entenda: ainda estamos em curso.

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