Atitudes valem mais do que palavras. Essa sabedoria popular a gente costuma se deparar por aí, numa conversa entre amigos e, também, em alguns comerciais. Veja a fórmula mágica: atitude = comprar. Este é um palpite que pode ser dito em várias situações só por dizer.
Vamos pegar um exemplo comum: uma data especial, dia das mães. Você até quer escrever um monte de palavras que expressem todo o sentimento de carinho e amor pela sua genitora. Quer demonstrar o Drummond interior que está em alguma parte, lá no fundo da mente.
Contudo, na hora H, faz uma reflexão. Vê a mamãe. Percebe que ela está querendo é uma televisão de plasma. A cartinha que seria feita à mão, dá lugar a um monte de parcelas no cartão de crédito.
Por que isso vai ser feito? É necessário ficar endividado? Essas perguntas saem de si para você mesmo. Aí, neste momento, parece meio paradoxal, como que para representar algo vindo do além, uma voz aparece e diz com um ar todo resoluto: “O presente é que mostra o grau de consideração por sua mãe. O presente fica. As palavras vão embora. Fica a dica”.
Mudando um pouco o foco. Um outro caso. Briga física idiota: o mais forte é o material que vai ter maior resistência a socos, chutes e afins. O valor estipulado de mais valia, rezando a ladainha de que atitudes valem mais do que palavras, pode-se inverter. As palavras ditas, em péssima forma, podem transferir um peso na memória de quem as recebe, que academia de ginástica não tira. São mais cortantes que a lâmina ao dilacerar uma carne para churrasco. E agora, Josefina?
Depois de tanto escutar um só lado, quase que um monólogo, o outro responde:
Ora, ora, deixemos essas questões filosóficas para uma outra hora. Daqui a pouco vou ver o meu namorado. Ouvir palavras amáveis e sinceras são atitudes super válidas. Embora isso saia do meu amado, espero, também, que ele se lembre de me dar um presente, porque hoje é nosso aniversário de namoro...
Vamos pegar um exemplo comum: uma data especial, dia das mães. Você até quer escrever um monte de palavras que expressem todo o sentimento de carinho e amor pela sua genitora. Quer demonstrar o Drummond interior que está em alguma parte, lá no fundo da mente.
Contudo, na hora H, faz uma reflexão. Vê a mamãe. Percebe que ela está querendo é uma televisão de plasma. A cartinha que seria feita à mão, dá lugar a um monte de parcelas no cartão de crédito.
Por que isso vai ser feito? É necessário ficar endividado? Essas perguntas saem de si para você mesmo. Aí, neste momento, parece meio paradoxal, como que para representar algo vindo do além, uma voz aparece e diz com um ar todo resoluto: “O presente é que mostra o grau de consideração por sua mãe. O presente fica. As palavras vão embora. Fica a dica”.
Mudando um pouco o foco. Um outro caso. Briga física idiota: o mais forte é o material que vai ter maior resistência a socos, chutes e afins. O valor estipulado de mais valia, rezando a ladainha de que atitudes valem mais do que palavras, pode-se inverter. As palavras ditas, em péssima forma, podem transferir um peso na memória de quem as recebe, que academia de ginástica não tira. São mais cortantes que a lâmina ao dilacerar uma carne para churrasco. E agora, Josefina?
Depois de tanto escutar um só lado, quase que um monólogo, o outro responde:
Ora, ora, deixemos essas questões filosóficas para uma outra hora. Daqui a pouco vou ver o meu namorado. Ouvir palavras amáveis e sinceras são atitudes super válidas. Embora isso saia do meu amado, espero, também, que ele se lembre de me dar um presente, porque hoje é nosso aniversário de namoro...
HAHAHAHA, curti a linha de pensamento. Nunca havia parado pra pensar sobre o outro lado da expressão "atitudes valem mais que palavras". A perda de valor que as palavras sofrem atualmente, de fato lamentável... =/
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