quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Janela aberta




Estavam ainda frescas as tintas na parede do universo. Foi, naquele instante, que nasceu uma estrela de brilho milenar. Aquecendo mundos frios e distantes, esquecendo o próprio medo do escuro. Queimou-se até o último suspiro. Ficou, naquele espaço, uma grande massa branca de ausência escrita. Abriu-se, assim, uma janela para outro plano. 


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Janela aberta (2ª versão)

Na parede do universo ainda estava fresca a tinta. Nasceu, naquele instante, milênios de anos-luz: Sol. Aquecendo muitos mundos frios, solitários, distantes. Esquecendo o transparente medo escuro do medo. Queimou-se o último suspiro. Abriu-se a janela para o outro. Ficaram naquele espaço: na parede se une verso.
  

Um comentário:

  1. Lindo poema, Marielle. É maravilhosa a maneira como vc traceja o brotar das palavras e a energia de todo esse processo se manifesta

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