quinta-feira, 25 de junho de 2015

Vitória




- Se não for a face dela,
o amor pouco me importa.
Mas sem a voz daquela,
a paixão também não adianta.

Rapaz, como você está perdido.
Dividido...

Entre Sol e Lua,
entre corpo e alma,
entre você e eu
há uma porta
esperando ser aberta.

Quem vai bater primeiro:
o paciente amor
ou a quente paixão?
Ou ambos?

Movendo os dedos
neste xadrez estranho,
o adversário move as peças
sem mostrar as mãos.

Por que estamos fazendo isso?
Eu odeio perder,
odeio desistir sem tentar.
Mas você me subestima em cada jogada...

O jogo está em andamento.
Você ficou sozinho.
- Com licença, tenho que sair.
A Vitória é sua. Parabéns.

E você me perdeu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário