terça-feira, 4 de outubro de 2011

A música que nunca foi nossa

Eu, uma criança inocente,
com a minha redentora nos braços
Dormirei sem querer acordar
deste sonho evanescente.

Eu rogo orações ensandecidas
Oh, só os anjos compreendem
Emoções tão fortes
na loucura pura das palavras
que ainda não existem.

Seus lábios nutrem os meus
Limparam as manchas
Memórias de vida passadas
O que deixei para trás
já não importa
Paixões que consumi
Vidas que nunca amei
Corpos pelo chão

Agora que sinto a insustentável
leveza de amar
Pago pelos meus pecados
A música que nunca foi nossa
continua um ruído entre nós
A cada curva dessa estrada…


Um comentário:

  1. Interessante seu trabalho...
    Gostei da leitura, facil e gostosa.

    Parabens pelo otimo poema

    Bjão te amo

    ResponderExcluir