Ainda não se sabe o que vem antes de nascer, muito menos o posterior a tudo isso. O que restava: existir conforme as escolhas.
Alguém ligou meu corpo para esse ambiente hospitalar. Aqui estou. Aqui sou. Consciente até enquanto durar os estoques de oxigênio. Aceitar. E essas indagações existenciais que continuam. Ainda estou pulsando. Como sair desse niilismo? E esse ambiente está tão ligado ao meu corpo. Está material demais.
Desliguei. Parei com as compras de livros de autoajuda. Nem outro carro. Nem outro interesseiro. Compras de anestesia temporal. Parei. Matéria externa demais, externando um alguém que nada é.
Mente e sensações em degladiação. O completo combate sem anulações. O aqui e agora. O vazio é meu estado profundo de meditação. Sem o valor das posses. Vivi desconsiderando o final, mas respostas me vieram após o fim.
Violetas. Destino e criação para meu jardim. Cíclico. Momentos de fragilidade e beleza que não passam. A cor intensa. Ficou em mim. A forma, leveza e suavidade. O perfume.
Brincando com algum dom. Esta paciência de aceitar processos. Desabotoar para descansar. Desabotoar para desfrutar. Para desabrochar. Transmutando de novo, de novo... Brindando algum dom.
Por desejar a vida, o sentido não foi perdido. Sem explicação. Independente do paraíso e do inferno lá fora, a violeta quer ser ela mesma. Violeta.
Que post amoroso.
ResponderExcluirVamos agarrar a vida, que é tão nossa! Aproveitar o "Aqui e agora".
Beijos *
Parabens pelo trabalho.
ResponderExcluirSempre algo bom em seu trabalho.
Linda, minha Musa...
Amo-te Muito
bjão
Obrigada, Paulo, pela visita e comentário no blog!
ResponderExcluirAmor, obrigada pelo apoio e incentivo que você me oferece! Amo muito você! Beijão!