Complementares

Alma que me habita, aparentemente, zen
As meditações sem controle
Os controles em fuga
Querer o vivenciar, sem explicação de sentidos

Muito, esta é a intensidade do meu gostar
É tão diferente que tenho medo
Sei que não devo deixar isto ser meu guia
Mas como? Se quero esquecer quem sou em seus braços...

E não posso
Não quando estas defesas me atacam
São lembranças que transcendem o presente
Tantas formas vazias no cheio do vácuo

Os fragmentos reconstituídos em cicatrizes
Se nada mais identifico, se tudo parte de mim, partida
Basto-me para a completa volta no ciclo da vida que roda
Basta, não é assim que dois inteiros se complementam

O seu amor ainda está no meu corpo...