Olhe de olhos bem fechados.
Está em
branco todo o poema.
Debatendo,
rebatendo,
Rebentando,
arrebentando.
Entre
vida e alegria
brotou
a poesia.
Felicidade
interior
germina
de toda a cor.
Seja o
que flor,
Semeie
amor.
Lentamente,
uma semente
penetrou
na mente.
A
planta nutriu-se de todos
os
sons, signos e sentidos.
Ela e
ele, ele ou ela.
O elo de
sul, norte, de Sol, noite.
O selo
da real conexão.
De mãos
em mãos,
Somos
todos irmãos.
Tempo,
tempo, tempo...
Bem-me-quer,
mal-me-quer
Daquelas
belas pétalas
o
silêncio do despertar.
Páscoa,
paz, paz, páscoa
Se eu
perder esse trem,
tem
outro amanhã de manhã.
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