Estavam ainda frescas as tintas na parede do universo. Foi,
naquele instante, que nasceu uma estrela de brilho milenar. Aquecendo mundos
frios e distantes, esquecendo o próprio medo do escuro. Queimou-se até o último
suspiro. Ficou, naquele espaço, uma grande massa branca de ausência escrita. Abriu-se,
assim, uma janela para outro plano.
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Janela aberta (2ª versão)
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Janela aberta (2ª versão)
Na parede do universo ainda estava fresca a tinta. Nasceu,
naquele instante, milênios de anos-luz: Sol. Aquecendo muitos mundos frios,
solitários, distantes. Esquecendo o transparente medo escuro do medo.
Queimou-se o último suspiro. Abriu-se a janela para o outro. Ficaram naquele espaço:
na parede se une verso.
Lindo poema, Marielle. É maravilhosa a maneira como vc traceja o brotar das palavras e a energia de todo esse processo se manifesta
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